terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Falta de Àgua atormenta populaçao de achada grande trás


Há mais de cinco meses que a população de achada grande trás vem convivendo com a falta de agua.
No bairro do Marrocos existe apenas um chafariz, onde todas as pessoas compram água.
Mas cada família tem direito a duas bóias de água de 25l cada. E isso torna-se insuficiente para o nº de pessoas que existem em cada casa.
De acordo com Alice, a agua é utilizada para fazer a limpeza das casas, higiene pessoal e para cozer os alimentos,são muitos os afazeres para pouca quantidade de agua.
A única opção que resta aos moradores é de comprar água nos bombeiros que por ali passam.
E preciso comprar um barril por 350 escudos, e o fato é que nem todos têm esta quantia para comprar, na medida em é um bairro em que muitas pessoas passam por várias necessidades.
A maioria dos pais de família é pescador, e vivem daquilo que o mar os oferece, e é a partir disso que sustentam a casa.
Já foram varias as tentativas falhadas em frente da direcção da Electra, a deesculpa é sempre a mesma, que a zona fica muito longe e que a aguaa não consegue chegar até ali.

Campanha de limpeza em Achada grande trás

A comissão dos moradores em parceria com a ADEGA realizaram uma campanha de limpeza na zona de achada grande trás.

Todos os moradores colaboraram em prol desta iniciativa a fim de deixar a zona mais limpa para a passagem do ano novo.

De acordo com a Presidente da comissão dos moradores Evanilde Fernandes, resolveram fazer esta limpeza para dar um ar mais alegre e limpo ao bairro para que a virada do ano seja em grande em todos aspectos.

Os que deram o seu contributo acharam a iniciativa louvável. “Nos resolvemos participar deste acto porque queremos ver a nossa zona limpa durante esta época festiva, e demonstrar que não podemos esperar apenas pela câmara municipal da praia”afirma Luísa uma das participantes.

A ADEGA também deu o seu contributo na campanha, disponibilizando materiais de limpeza, e também um almoço para todos os que participaram nesta actividade.

A campanha teve a duração de dois dias, e é de notar que agora “tchada trás” tem outro aspecto, e que surtiu efeito.

Falta de autocarros preocupa moradores de Achada trás




Os moradores da zona de achada grande trás têm reclamado muito da falta de autocarros. Afirmam que quase não existe autocarros para transportar as pessoas, e que isso tem causado muitas dificuldades.

De acordo com os moradores, existem dois autocarros para transportar todas as pessoas que ali residem. E nos finais de semana apenas 1 autocarro, o que não é suficiente. “Ficamos na paragem mais de uma hora a espera de um carro, e quando chega vem muito cheio sem espaço para todos, e o pior acontece nos fins-de-semana, pois existe apenas 1 autocarro” (António Almeida, um dos moradores da zona)

O que mais indigna a população da achada trás é o facto de que todos os autocarros que fazem esse trajecto são sempre os mais velhos e avariados.

Eu sinto medo de andar neles, param todo o caminho, e principalmente na rampa do porto da praia que é um lugar muito perigoso, sinto bastante insegura. Deviam ter mais respeito por nós, porque a empresa tem condições de disponibilizar veículos que estão em melhores condições “ (Margarida Lopes).




Os hiaces surgem como soluçao


Os moradores afirmam que se não fosse os hiaces que fazem frete na região, nunca conseguiriam chegar a tempo ao trabalho e escolas. Segundo as declarações de Lucília Alves uma das moradoras da zona, “a nossa salvação são os iaces que passam por aqui, se não fosse eles estaríamos tramados”.

Mas é de realçar que estes veículos não estão autorizados para fazer este trajecto, somente com uma licença, caso contrario são interpelados pelos polícias.

Mas para facilitar a vida dos moradores os condutores fazem um esforço. “Nos estamos dispostos a trabalhar para melhorar a situação dos moradores que estão sempre a deslocar-se, na medida em que não podem fazer isso de outra forma, e também tornar as suas vidas mais fácil” afirma Bino, condutor de hiace

A esperança dos moradores é que durante esta época festiva as coisas melhorem. Porque é uma época de muita movimentação e as pessoas deslocam-se com frequência, e à que haver meios para isso, porque nem todos têm transporte próprio.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Consumo de estupefacientes: a praga que atormenta os jovens


O consumo de álcool e droga na camada juvenil tem se tornado preocupante. Hoje em dia os jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos já estão a ingerir produtos etílicos.
Saem à noite, vão para as discotecas, e lá vão uns copos e mais outros e, já caem na bebedeira.
Muitos afirmam que uns “copinhos e uns cheirinhos” a mais deixam-lhes mais “fixe” e desinibidos, e assim poderão curtir a noite, dançar, gritar à vontade. No final da noite como sempre são considerados os melhores da festa por terem se divertido aparentemente mais o que os outros.
Isso tornou-se rotina. Vão para a “nigth “ encher-se de bebidas e drogas ate ficarem totalmente anestesiados.
Começa aqui o princípio do vício, e a dependência deixa o caminho livre para outros vícios tais como: Roubos, prostituição, vandalismo e entre outros.
Mas o que eles não sabem é que simplesmente estão a “cavar as suas próprias sepulturas”, entrando nesse mundo que todos acham fascinante, extraordinário, mas que no final pode mudar tudo pelo avesso.
Os jovens deviam escolher outras formas de se divertirem, pois existem imensas coisas para fazer e tirar melhor proveito. Podiam entrar para centros juvenis, trabalhar para a sociedade, dando o seu contributo para o desenvolvimento de cabo verde.
Devem mostrar-se aptos para o que der e vier, e não mergulhar nessa vida que só traz coisas negativas, que são jovens conscientes e responsáveis, pois é disso que cabo verde precisa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

INE revela dados sobre o uso da Internet em CaboVerde

QUIBB 2008 (Questionário unificado de indicadores básicos de bem estar) divulgado pela INE com um âmbito nacional, realizado em finais de Dezembro de 2007 e inicio de Janeiro de 2008, mostra que em cabo verde a Internet é mais usada para troca de MSN do que para outros fins.

Os dados revelam que 49.9% dos cabo-verdianos usam a Internet para troca de MSN, em todas as faixas etárias, o que é um nº bastante relevante.

As pessoas com idades de 15 anos usam a Internet mais para investigação com 20,4%, entretenimento com16,3%, e também claro para troca mensagem com 28,3%,é de realçar que é esta a faixa etária que menos usa a Internet em relação às outras idades.

A faixa etária que mais usa a Internet é dos 25-45 anos. É de realçar que os cabo-verdianos não têm o hábito de procurar trabalho na Internet, e isto é visível nas percentagens, pois só obteve 3,7%

Cerca de 19,9 % da população usa a Internet para procurar informações. A investigação e a educação também são muito solicitadas pelos utentes, com um percentual total de 36,6%.

Os dados revelados demonstram que a Internet em cabo verde e utilizado por várias pessoas independentemente da idade, mas uns mais do que outros o uso é feito por vários motivos como já referimos acima.

Presidente do MPD garante apoio ao Carlos Veiga

O líder do partido ventoinha garante que vão apoiar Carlos veiga, se este decidir candidatar-se nas eleições de 2011.

Conforme o presidente, não há outra possibilidade de escolha na medida em que “Carlos veiga é uma figura de proa do MPD, pelo que é dever de todos os dirigentes deste partido trabalharem, sem qualquer reserva, para que haja consenso á volta da sua candidatura”.

Realça ainda Jorge santo que desde já estão a preparar para a vitória nas legislativas e presidenciais de 2011, e para que isso aconteça, devem fazer as suas melhores apostas.

É de se lembrar que Carlos veiga já teve duas tentativas falhadas, e somente o apoio do MPD não é suficiente, precisara também de construir uma boa base de apoio político e financeiro para garantir o sucesso da sua candidatura.

A postura do santos pode causar-lhe alguma contrariedade com os militantes do partido que tinham ou têm a ambição de se candidatar ao cargo de presidente, mas isso não parece preocupar o lider, pois no seu pensar “acima de qualquer interesse estão os interesses desta família politica e de cabo verde”
Santo realça que dificilmente encontrara na família ventoinha um candidato como Carlos veiga.

12º Edição da FIC 2008 Abre em alta

Arrancou hoje 19 de Novembro na cidade da praia a 12º edição da FIC (feira internacional de cabo verde), e terá o seu término do dia 23 do mesmo mês.

Este ano houve a participação de 124 empresas, o que corresponde a 129 stand. Portugal participou com 53 empresas, cabo verde e Brasil 30 e os restantes eram da Espanha.

Segundo o presidente da FIC Amiro Faria, este ano a feira foi ampliado para fora do hangar do aeroporto da praia devido ao aumento dos empresários, ou seja teve um aumento em relação aos anos anteriores devido ao crescimento considerável do mercado

De acordo com especialistas, os empresários escolhem cabo verde para fazer os seus investimentos devido a estabilidade politica, económica e social do país.

O administrador da FIC José Lopes afirma que na feira existem consultores no local para facultar informações ás empresas participantes sobre investimento em cabo verde.

A FIC realiza-se todos os anos, e comercializa-se desde produtos alimentares a serviços e equipamentos industriais.